7 de outubro de 2013, segunda à tarde.
Nós estávamos na estrada, indo para Ouro Preto. Objetivos dessa viagem? Com certeza eram muitos. Mas entre os principais objetivos posso destacar as visitas a várias
Igrejas feitas no estilo da arte do Barroco e visita a uma mina de ouro, que
atualmente está inativa.
A cidade histórica de Ouro Preto (assim como Tiradentes,
Mariana, Congonhas e São João Del Rei) contém inúmeras histórias a respeito do
período colonial do Brasil, em que a exploração do ouro que era exportado para
Portugal e que depois seguiria para a Inglaterra, auxiliando o posterior
desenvolvimento da Revolução Industrial.
Mas o desenvolvimento não era apenas das metrópoles
europeias: a chamada Vila Rica cresceria absurdamente em apenas poucos anos,
construções brotariam como cogumelos brotam na terra.
As igrejas eram gigantes, o que sugeria suntuosas
quantidades de ouro empregadas. Tudo isso para sustentar a ambição e o orgulho
de muitas pessoas, ao passo que negros eram utilizados como ferramentas: eram
tirados de suas terras, comprados como outra mercadoria qualquer, castigados
quando não atendiam à demanda de seus senhores e, em último caso, mortos.
Esculturas estavam presentes em todas as paredes e altares das igrejas, cada
uma mostrando algo, ou representando alguém ou um grupo de pessoas.
O Barroco tinha essa característica: horror ao vazio. Tudo
era preenchido, cada espaço minucioso. Mas a exploração do ouro chegaria ao seu
ápice, depois começaria a declinar... Os principais castigados eram os negros,
nas minas, pois seus senhores não entendiam o que estava ocorrendo, atribuindo
a futura escassez do ouro à preguiça de suas ferramentas humanas...
Nas minas, era forte a presença maciça dos ingleses, assim,
pela troca de fonemas, a expressão “why sir?” vira o famoso “uai so” mineiro.
Todas essas informações eu obtive durante a viagem com os meus colegas de
classe.
Por fim, posso dizer que essa breve viagem me tocou em
relação ao passado da nossa nação, tão injusto e o ato dos inconfidentes que
refletiu na liberdade conquistada de forma tão dura...
Palavras-chave: Barroco, Portugal, desenvolvimento, Revolução Industrial, ouro, senhores, igrejas, uai so, injusto
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