segunda-feira, 18 de novembro de 2013

7 de outubro de 2013

7 de outubro de 2013, segunda à tarde.

Nós estávamos na estrada, indo para Ouro Preto.  Objetivos dessa viagem? Com certeza eram muitos. Mas entre os principais objetivos posso destacar as visitas a várias Igrejas feitas no estilo da arte do Barroco e visita a uma mina de ouro, que atualmente está inativa.

A cidade histórica de Ouro Preto (assim como Tiradentes, Mariana, Congonhas e São João Del Rei) contém inúmeras histórias a respeito do período colonial do Brasil, em que a exploração do ouro que era exportado para Portugal e que depois seguiria para a Inglaterra, auxiliando o posterior desenvolvimento da Revolução Industrial.

Mas o desenvolvimento não era apenas das metrópoles europeias: a chamada Vila Rica cresceria absurdamente em apenas poucos anos, construções brotariam como cogumelos brotam na terra. 
As igrejas eram gigantes, o que sugeria suntuosas quantidades de ouro empregadas. Tudo isso para sustentar a ambição e o orgulho de muitas pessoas, ao passo que negros eram utilizados como ferramentas: eram tirados de suas terras, comprados como outra mercadoria qualquer, castigados quando não atendiam à demanda de seus senhores e, em último caso, mortos. Esculturas estavam presentes em todas as paredes e altares das igrejas, cada uma mostrando algo, ou representando alguém ou um grupo de pessoas.

O Barroco tinha essa característica: horror ao vazio. Tudo era preenchido, cada espaço minucioso. Mas a exploração do ouro chegaria ao seu ápice, depois começaria a declinar... Os principais castigados eram os negros, nas minas, pois seus senhores não entendiam o que estava ocorrendo, atribuindo a futura escassez do ouro à preguiça de suas ferramentas humanas...

Nas minas, era forte a presença maciça dos ingleses, assim, pela troca de fonemas, a expressão “why sir?” vira o famoso “uai so” mineiro. Todas essas informações eu obtive durante a viagem com os meus colegas de classe.

Por fim, posso dizer que essa breve viagem me tocou em relação ao passado da nossa nação, tão injusto e o ato dos inconfidentes que refletiu na liberdade conquistada de forma tão dura... 


Palavras-chave: Barroco, Portugal, desenvolvimento, Revolução Industrial, ouro, senhores, igrejas, uai so, injusto

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